O Rio Grande do Sul tem uma dívida de cerca de R$ 90 bilhões e discutia com o governo um acordo para reduzir os juros das parcelas. Esse aumento do período foi pedido pelo vice-governador Gabriel Souza (MDB) mais cedo, pelo menos até o final de 2026. 3t4o2r

“Para reconstruir o estado precisamos de recursos do próprio estado. E hoje, os recursos do estado estão absorvidos por dívidas contraídas durante décadas no ado, entre as quais a dívida com a União. [...] Precisamos muito que haja uma folga no pagamento com a União pelo menos até o final deste mandato, pois temos que planejar as obras”, pontuou em entrevista à GloboNews.

Além do anúncio, Lula convocou uma reunião ministerial às 17h para que os ministros apresentem as ações emergenciais tomadas no Rio Grande do Sul até agora e quais estão programadas até este momento. "Nós não vamos descansar enquanto o Rio Grande do Sul não estiver 100% de pé", disse o presidente.

No final da manhã, Haddad afirmou que o governo também deve anunciar ainda nesta semana um conjunto de medidas voltadas especificamente à população gaúcha, mas sem detalhá-las. A expectativa é de que seja criado um auxílio emergencial semelhante ao concedido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a pandemia da Covid-19 nos anos de 2020 e 2021.

Na semana ada, o governo federal anunciou um pacote de medidas econômicas que soma R$ 50,9 bilhões em recursos e subvenções para ajuda inicial na recuperação do Rio Grande do Sul por causa das chuvas.