O Fundo não respondeu aos pedidos de entrevista da reportagem, mas fonte familiarizada com a negociação indica que a aproximação entre Tanure e Costa se deu há relativamente pouco tempo, cerca de seis meses. O foco foi justamente aprimorar a avaliação dos ativos de telecomunicações à venda. 2cs2h

O conhecimento de Costa sobre o segmento se junta a uma longa expertise de Nelson Tanure, que investiu em segmentos tão diversificados quanto comunicação (comandou o Jornal do Brasil e a TV JB), petroquímica e, claro, telecomunicações. Em 2009, participou da fusão das empresas Intelig e Tim. Mais recentemente, em 2016, investiu em ações da Oi, mas deixou o conselho da companhia em janeiro deste ano.

Com o fundo Bordeaux, o empresário parece mirar no mercado paranaense. Na última semana, durante formalização do contrato de compra da Sercomtel, representantes do grupo indicaram que há interesse em avaliar a compra da Copel Telecom, braço de telecomunicações da Copel, que será privatizado em novembro. O preço mínimo do negócio está estimado em R$ 1,4 bilhão.

Se arrematar a Copel Telecom, o fundo soma a seu ativos 36 mil quilômetros de cabeamento de fibra óptica com uma rede que se estende por todos os 399 municípios do estado e chega a 200 mil clientes. A infraestrutura já adquirida na compra da Sercomtel, em agosto, inclui 231 mil os de telefonia fixa, 102 mil de banda larga e 52 mil de celular.

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