“Nossa parte de pesquisa aumentou muito, principalmente porque cientistas de áreas como biologia e ciências sociais aplicadas fizeram esforço gigante para solucionar problemas trazidos pela Covid”, relata. 2rg4b
Segundo ele, a UEM realizou quase 100 pesquisas relacionadas à pandemia com artigos publicados internacionalmente a respeito das variações genéticas do Sars-CoV-2, comportamento das variantes, aspectos gerais da doença, eficácia de medicamentos e a relação entre Covid e saúde mental. “Então, mesmo com a falta de recursos, o trabalho foi fantástico!”, fala.
Somado a isso, ele relata que o Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM) atuou incansavelmente e que investimentos de longo prazo na qualificação de profissionais, envio de professores ao exterior e formação de corpo docente especializado também contribuíram para o resultado. “Nossa qualidade de pesquisa foi aumentando e nossos pesquisadores têm se tornado cada vez mais conhecidos mundialmente”.
Além disso, a reitora da Universidade Estadual de Londrina (UEL), professora Marta Regina Gimenez Favaro, acredita que a relevância da instituição na comunidade com o oferecimento de novas metodologias, serviços, tecnologias e produtos também contribuiu para as boas colocações.
“É a produção de conhecimento colaborando para o desenvolvimento econômico e social da nossa região, do estado e do país”, afirma, ao mencionar que as pesquisas começam a ser colocadas em prática no entorno da universidade e logo se tornam conhecidas em todo o Brasil e ao redor do mundo, sendo citadas por grandes pesquisadores. “Demonstração clara da consistência do nosso trabalho e fator relevante para os rankings internacionais”.
No entanto, ela alerta que é preciso garantir a manutenção dos serviços da universidade para que os resultados sejam mantidos e melhorados. “Temos inovação, tecnologia e produção de conhecimento, mas isso deve ser amparado e custeado adequadamente para continuar nos próximos anos”, alerta.